Dados bancários da Suíça revelam novas suspeitas na Operação Marquês
Porto Canal (AYR)
Dados bancários enviados da Suíça para o Ministério Público, revelam novas suspeitas sobre banqueiros e recebimentos de comissões ilegais na Operação Marquês avança, esta quarta-feira, o Diário de Notícias (DN).
O procurador Rosário Teixeira, após os dados enviados pela Suíça, ordenou a retirada de elementos do processo para uma investigação autónoma, não identificando os suspeitos mas indicando que são “cidadãos portugueses” e que “tinham responsabilidades em instituições financeiras e na concessão de crédito”, ou seja, são outros banqueiros para além dos que já são arguidos, avança o DN.
Como tal, o procurador soliticou os extratos bancários de contas tituladas por offshores de Carlos Santos Silva, empresário e amigo de José Sócrates, de uma conta bancária de Joaquim Barroca, administrador do Grupo Lena, de contas ligadas a três offshores controladas por Armando Vara, antigo administrador da Caixa Geral de Depósitos, e várias contas bancárias de gestores do Grupo Vale do Lobo, Diogo Gaspar Ferreira e Rui Horta e Costa.
A carta com os novos elementos da Suíça chegou ao Ministério Público em novembro de 2016.