Governo ia baixar IVA na restauração se 'troika' aceitasse mudar défice - CDS-PP

| Economia
Porto Canal / Agências

Lisboa, 26 nov (Lusa) - O deputado do CDS-PP João Almeida garantiu hoje que se o Governo tivesse conseguido flexibilizar a meta do défice orçamental do próximo ano de 4% para 4,5%, teria baixado o IVA na restauração de 23% para 13%.

"Se havia prioridade na meta do défice que foi defendida era baixar o IVA da restauração, e se neste momento o IVA na restauração não baixa neste orçamento é porque o Governo não conseguiu o limite de défice que queria, porque se tivesse o limite do défice que queria tinha baixado o IVA na restauração", afirmou o deputado.

João Almeida, que falava durante o último período de votações em plenário de artigos avocados da especialidade, entrou no debate promovido pela oposição da redução da taxa do IVA na restauração.

O deputado do CDS-PP afirmou ainda que foi o PS que inscreveu no memorando da 'troika' uma receita com a reestruturação de taxas de IVA de 400 milhões de euros, mas sem especificar.

O PS, através de João Galamba, acusou o CDS-PP de enganar os portugueses, de não conseguir assumir responsabilidade pelas medidas, e lembrou que as medidas no âmbito do IVA impostas pelo Governo em 2012 tinham receita estimada na ordem dos 2 mil milhões de euros, muito superior ao previsto no memorando.

NM// ATR

Lusa/fim

+ notícias: Economia

Bruxelas elogia cortes "permanentes de despesa" anunciados pelo Governo

A Comissão Europeia saudou hoje o facto de as medidas anunciadas pelo primeiro-ministro se basearem em "reduções permanentes de despesa" e destacou a importância de existir um "forte compromisso" do Governo na concretização do programa de ajustamento.

Bruxelas promete trabalhar "intensamente" para conluir 7.ª avaliação

Bruxelas, 06 mai (Lusa) -- A Comissão Europeia está empenhada em trabalhar "intensamente" para terminar a sétima avaliação à aplicação do programa de resgate português antes das reuniões do Eurogrupo e do Ecofin da próxima semana, mas não se compromete com uma data.

Euribor sobe a três meses e mantém-se no prazo de seis meses

Lisboa, 06 mai (Lusa) -- A Euribor subiu hoje a três meses, manteve-se inalterada a seis meses e desceu a nove e 12 meses, face aos valores fixados na sexta-feira.