Oi agrava prejuízos para 2,14 mil ME em 2016 devido a plano de recuperação

| Economia
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 23 mar (Lusa) - A operadora brasileira Oi fechou 2016 com prejuízos líquidos de 7,12 mil milhões de reais (2,14 mil milhões de euros), um aumento face a 2015 resultante do plano de recuperação judicial em curso.

Em comunicado enviado hoje à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Pharol, acionista de referência da Oi, apresenta os resultados da brasileira para o ano passado, com os prejuízos a serem agravados em 7,1%, de 6,64 milhões de reais (1,99 mil milhões de euros) para os 7,12 milhões de reais (2,14 mil milhões de euros).

A Oi frisa que para este resultado contribui uma provisão de 2,8 mil milhões de reais "sobre prejuízo fiscal acumulado" e que refletem "as estimativas de resultado tributário do plano de recuperação judicial".

A entidade nota todavia, no comunicado enviado ao regulador brasileiro e que a Pharol hoje colocou na CMVM, que a recuperação judicial "avança dentro da normalidade", e que apesar da "complexidade do processo", a Oi avança a sua atividade com normalidade, "gerando caixa, aumentando investimentos e melhorando a qualidade dos serviços e experiência dos clientes".

O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) da Oi em 2016 abrandou 18,2%, para os 6,37 mil milhões de reais (1,90 mil milhões de euros).

A operadora de telecomunicações brasileira Oi entrou com um pedido de recuperação judicial em junho do ano passado porque não conseguiu negociar um total de 65,4 mil milhões de reais (19,5 mil milhões de euros) em dívidas.

A empresa portuguesa Pharol (antiga PT SGPS) detém 27% as ações da Oi.

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