Autarcas do Porto querem VCI com restrições e CREP sem portagens
Porto Canal (AYR)
Vários autarcas da cidade do Porto criticam os preços impostos nas portagens da CREP, também conhecida por A41, e o elevado trânsito que a VCI tem todos os dias avança, esta segunda-feira, o Jornal de Notícias.
Na reunião realizada no dia 1 de março, Rui Moreira afirmou que “a VCI é a estrada com mais trânsito do país” mas que “muito do trânsito não é para a cidade”. O autarca afirmou, ainda, que “os veículos usam as vias radicais e não as periféricas por causa da distância e do preço”.
O presidente da Câmara Municipal do Porto explicou num artigo publicado pelo Correio da Manhã, que quer que a CREP “deixe de ser portajada, para aliviar a VCI, onde o trânsito de passagem continua a aumentar e a criar problema ambientais e de circulação, não apenas no Porto mais nos concelhos limítrofes”.
Nesse mesmo texto, Rui Moreira apresenta que a VCI regista “um tráfego superior a 250 mil veículos por dia, calculando-se que perto de 200 mil que ali circulam não se destinam à cidade do Porto”. O autarca indicou ainda que o investimento de mais de 300 milhões de euros na CREP “falou catastroficamente”.
Os autarcas de Vila Nova de Gaia, de Matosinhos, de Valongo, da Maia e de Gondomar, concordam e defendem as opiniões de Rui Moreira, avança o JN.
Para Vítor Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Gaia, “é necessário pensar em condicionamentos que aliviem pontes do Freixo e da Arrábida”, bem como aliviar o tráfego de veículos pesados.
O presidente da Câmara Municipal da Maia indicou ao JN que “se o Estado quer fazer da A41 aquilo que deveria ser, então que retire as portagens”.
José Manuel Ribeiro, presidente da Câmara Municipal de Valongo, afirma ainda que "a A41 veio aumentar a competitividade de Valongo" e que os "preços devem ser reduzidos".