Associação da Hotelaria de Portugal diz que 2016 superou ano histórico de 2007

| Economia
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 16 mar (Lusa) - Os hotéis nacionais ultrapassaram os dados históricos de 2007 em todos os indicadores no ano passado, informou hoje a Associação da Hotelaria de Portugal, através da presidente executiva, Cristina Siza Vieira.

Numa apresentação na Bolsa de Turismo de Lisboa, a decorrer até domingo na FIL, a responsável indicou que a taxa de ocupação por quarto atingiu os 68% a nível nacional em todas as categorias, numa subida de 3,0 pontos percentuais face a 2015, "ultrapassando pela primeira vez o valor registado em 2007" e apesar do aumento da oferta hoteleira e da multiplicação de formas de alojamento.

A oferta no ano passado contabilizou mais 75 estabelecimentos hoteleiros e 6.620 quartos.

Na apresentação, a dirigente notou que o "maior crescimento em termos da oferta foi Norte e Centro".

Em 2016, Madeira foi, pelo segundo ano, o destino com taxa de ocupação mais elevada (82%), seguindo-se Lisboa (77%), que, porém, registou o menor crescimento (1,0 p.p.). O Porto ficou com o 'bronze' (73%).

A responsável referiu a necessidade de dar atenção a Coimbra, em termos de 'performance' hoteleira.

O preço médio por quarto ocupado alcançou os 80 euros a nível nacional, ou seja um valor inédito que traduz uma subida de 8,0% na comparação com 2015. Lisboa (+8%) e Algarve (+10%) registaram o preço médio mais elevado: 93 euros. O Grande Porto alcançou os 73 euros (+12%).

Na análise do preço médio por quarto disponível notou-se aumentos a dois dígitos em todos os destinos, excetuando-se Estoril/Sintra (7%). A média nacional fixou-se nos 55 euros (+13%).

Nas contas das dormidas de nacionais nos hotéis portugueses desceu de 30% em 2015 para 27% em 2016, enquanto a nível de estrangeiros, as dormidas chegaram aos 73% (70% em 2015).

Alemanha e Reino Unido totalizaram 15% do total de dormidas, com França a ultrapassar Espanha nesta tabela e a fixar-se no terceiro posto.

No Norte e no Alentejo, os portugueses foram predominantes em relação a outras nacionalidades.

Em termos de hóspedes, no total dos hotéis, 37% foram nacionais (39% em 2015) e 63% foram estrangeiros (61% no ano anterior).

Quanto a motivações, o líder do 'ranking' é lazer recreio e férias (79%).

PL // MSF

Lusa/fim

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