Bienal de Arte de Vila Nova de Cerveira homenageia Jaime Azinheira

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Porto Canal com Lusa

Vila Nova de Cerveira, Viana do Castelo, 13 fev (Lusa) - A Fundação da Bienal de Arte de Cerveira (FBAC) anunciou hoje que o escultor Jaime Azinheira é um dos artistas a homenagear durante a 19.ª edição, que vai decorrer entre julho e setembro, naquela vila do Alto Minho.

Em comunicado, a FBAC justificou a homenagem a Jaime Azinheira (1944-2016) "pela íntima ligação" do escultor à bienal de arte, "tendo sido vencedor do Prémio de Escultura na IV Bienal de Cerveira (1984), pela obra 'Taberna'".

"A exposição homenagem será feita no Convento de San Payo, em Vila Nova de Cerveira, e contará com uma mostra de obras inéditas da coleção particular da esposa do escultor, incluindo desenhos, fotografias e material documental", anunciou o coordenador artístico da bienal, Cabral Pinto, citado naquela nota.

A 19.ª edição da exposição internacional de arte, a mais antiga do país, vai decorrer de 15 de julho a 16 de setembro, com o tema "Da Pop Arte às Trans-Vanguardas, Apropriações da Arte Popular".

Segundo a biografia disponibilizada pela Universidade do Porto, Jaime Miranda Azinheira nasceu em Peniche, em 1944 e, em 1980, formou-se em escultura na Escola Superior de Belas Artes do Porto, com 16 valores.

Do seu percurso artístico destacam-se, de acordo com a FBAC, "os trabalhos de escultura à base de gessos de grandes dimensões e de peças em papel e polivinilo, que representam figuras pitorescas e caricatas em situações quotidianas, tão poéticas quanto trágicas".

Além de ter conquistado o Prémio de Escultura na IV Bienal de Cerveira, em 1982, obteve ainda "uma menção honrosa na III edição do evento com a escultura 'Sueca'", obra integrada na coleção da FBAC.

Em 1988, Jaime Azinheira conquistou também o Prémio Garrett de Teatro, da Secretaria de Estado da Cultura, pela cenografia da peça "Pássaro Verde", representada pelos Comediantes do Porto.

A mais antiga bienal de arte do país, criada em 1978, que teve o escultor José Rodrigues como um dos fundadores, "assinala 39 anos de existência, mantendo o objetivo de ser um local de encontro, debate e investigação de arte contemporânea, num programa concertado com a vizinha Galiza e o ensino superior a nível Europeu".

O programa da edição deste ano incluirá um concurso internacional, representações de universidades, escolas superiores e politécnicos das áreas artísticas, artistas convidados nacionais e estrangeiros com curadorias nacionais e internacionais, espetáculos, conferências e debates, ateliês, 'workshops', visitas guiadas", entre outras ações.

Em 2015, a Bienal de Arte Vila Nova de Cerveira recebeu mais de 80 mil visitantes, nos doze espaços que acolheram mais de 500 obras de arte, assinadas por quatro centenas de artistas de 33 países.

A edição de 2015 decorreu em espaços expositivos da vila onde nasceu em 1978 e estendeu-se aos municípios vizinhos de Paredes de Coura e Caminha, e a Tomiño, na Galiza.

Segundo a organização, o orçamento da última edição rondou os 450 mil euros, suportados pela Câmara local, pela Direção Geral das Artes e por patrocinadores.

ABYC // MAG

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