Sessão com antigos e atuais trabalhadores assinala 69 anos dos Estaleiros de Viana

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Porto Canal / Agências

Viana do Castelo, 04 jun (Lusa) - O 69.º aniversário dos Estaleiros de Viana do Castelo vai ser assinalado hoje com uma sessão pública dedicada à empresa, a qual contará com testemunhos de antigos e atuais trabalhadores, anunciou hoje a Câmara.

Sob o lema "O futuro é Agora", o evento está a ser organizada pela Câmara Municipal em colaboração com o Grupo Desportivo e Cultural dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) e realiza-se precisamente no dia da fundação da empresa, 04 de junho de 1944, ou seja aquele que poderá ser o último aniversário, face ao anunciado encerramento.

O evento prevê a "intervenção de antigos e atuais trabalhadores" dos ENVC e decorrerá na praça da Liberdade, pelas 21:30, explicou fonte municipal, recordando que acontece numa altura em que a empresa "atravessa a sua maior crise", mas sem adiantar mais pormenores.

"É intenção da autarquia lembrar e assinalar uma data importante da história da cidade, do concelho, da região e do país", afirmou a mesma fonte.

Pela primeira vez na história recente, o aniversário da fundação da empresa será assinalado em Viana do Castelo, hoje, com várias iniciativas, como, ainda, uma reunião geral de trabalhadores e uma missa em memória dos antigos trabalhadores dos estaleiros.

Fundada a 04 de junho 1944, no âmbito do programa do Governo para a modernização da frota de pesca do largo, a empresa começou a laborar na forma de uma sociedade por cotas de responsabilidade limitada, com o capital social de 750 contos.

Aquando da constituição dos estaleiros, eram já mais de 800 trabalhadores, número que ainda há menos de 20 anos se cifrava nos 1.800. Atualmente empregam cerca de 620 trabalhadores e mais de 300 saíram nos últimos cinco anos.

Devido à investigação de Bruxelas, o Governo português anunciou em abril a liquidação dos estaleiros. O entendimento do Ministério da Defesa Nacional é que como a empresa não dispõe dos 181 milhões de euros que teria de devolver ao Estado, a solução passa pelo encerramento. Contudo, em paralelo, prevê o lançamento de um concurso internacional para a subconcessão dos terrenos e infraestruturas atuais, na expectativa de manter a construção naval sem com garantias relativamente postos de trabalho atuais.

Para trás ficam agora 69 anos de história e mais de 200 navios construídos numa empresa liderada inicialmente por um grupo de técnicos e operários especializados oriundos dos Estaleiros Navais do Porto de Lisboa, encabeçados por Américo Rodrigues, mestre geral, além dos sócios capitalistas Vasco D'Orey e o vianense João Alves Cerqueira, da Empresa de Pesca de Viana.

PYJ // JGJ

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