Floresta em Póvoa de Lanhoso "repovoada" com 1400 medronheiros

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Porto Canal / Agências

Póvoa de Lanhoso, 20 nov (Lusa) - Cerca de 1.400 medronheiros vão ser plantados numa área florestal com mais de dois hectares em Póvoa de Lanhoso, ao abrigo de um protocolo hoje assinado entre o Município e duas jovens empreendedoras, informou a Câmara.

Em comunicado, a Câmara sublinha que se trata do reaproveitamento, através da plantação de uma espécie autóctone, de uma área florestal em que predominavam, "de forma desordenada", o eucalipto e o pinheiro.

Acrescenta que uma das vantagens da iniciativa será a prevenção de incêndios.

"Vamos deixar de ter incêndios naquele local", referiu o vereador da Proteção Civil, Armando Fernandes, citado no comunicado.

Pelo protocolo hoje assinado, a Câmara cede por 15 anos aquela área florestal, junto ao Castelo de Lanhoso, às duas jovens empreendedoras, que ali plantarão cerca de 1.400 medronheiros.

O medronho pode ser consumido como fruto ou ser utilizado para curtimento de peles, para fins medicinais, na produção de doces e compotas, na produção de aguardente, vinagre e mel e mesmo na produção de madeira.

Para a Câmara, este protocolo constitui uma forma de apoiar o desenvolvimento de uma espécie autóctone e um incentivo ao desenvolvimento socioeconómico do concelho.

Cecília Geraldo, uma das jovens empreendedoras, sublinhou que a aposta passa pela inovação com "um fruto que é pouco conhecido em Portugal".

A apresentação deste projeto integrou as comemorações do Dia da Floresta Autóctone, que ainda vão incluir, a 25 de novembro, a realização de sementeiras de espécies locais, no Centro de Interpretação do Carvalho de Calvos.

O objetivo é a criação de um banco de plantas que, no futuro, serão plantadas nas diversas freguesias do concelho.

VCP // MSP

Lusa/fim

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