Trabalhadores da Misericórdia do Porto têm agora "direito à desconexão"

Trabalhadores da Misericórdia do Porto têm agora "direito à desconexão"
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Porto Canal (MYR)

A Santa Casa da Misericórdia do Porto anunciou, esta sexta-feira, ter adotado o direito à desconexão dos seus cerca de 1500 trabalhadores, proporcionando aos colaboradores não serem obrigados a responder a chamadas ou e-mails foram do horário de trabalho, avança o Diário de Notícias.

O direito dos trabalhadores a um descanso efetivo entre as jornadas de trabalho tem sido alvo de debate internacional. Misericórdia do Porto é pioneira na abordagem desta problemática no nosso país e acompanha a tendência ao regulamentar o direito à desconexão dos seus perto de 1500 colaboradores.

Em comunicado, a Misericórdia do Porto refere que são estabelecidas regras para a utilização de correio eletrónico, chamadas móveis e outros meios de comunicação à distância, fora das horas de trabalho convencional.

O Provedor, António Tavares, salvaguarda "o direito a um descanso efetivo entre as jornadas de trabalho, a necessária conciliação entre a vida profissional e a vida familiar, a proteção da segurança e saúde do trabalhador, bem como o direito ao descanso, ao repouso e à integridade física e mental" dos colaboradores da Misericórdia do Porto.

António Tavares estabelece regras para a utilização de correio eletrónico, chamadas móveis e outros meios de comunicação à distância, fora das horas de trabalho convencional. "Os colaboradores, por via de regra, no período pós-laboral, não são obrigados a responder a correios eletrónicos ou a chamadas móveis".

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