Reforço da restinga que protege Esposende envolve construção de duna artificial

| Norte
Porto Canal / Agências

Esposende, 18 nov (Lusa) - A obra de reforço da restinga de Ofir, que protege a cidade de Esposende, vai envolver a construção de uma duna artificial e deverá estar concluída dentro de um ano, informou hoje a Polis Litoral Norte.

Fonte daquela sociedade disse à Lusa que esta obra está em concurso público até 11 de dezembro por dois milhões de euros, prevendo a sua execução, depois de consignados os trabalhos, em 180 dias.

Esta empreitada de manutenção e reforço do cordão dunar da restinga de Ofir, visa, segundo aquela sociedade, a "reposição das condições naturais do ecossistema costeiro" e que "assegurem a sua estabilidade biofísica por via da renaturalização de áreas degradadas".

A mesma fonte explicou à Lusa tratar-se de uma obra justificada pelas "fragilidades erosivas" detetadas no cordão que protege a foz do rio Cávado, em Esposende.

Sem este reforço, acrescentou, a água do mar "poderá entrar no estuário", levando ao aumento da salinidade, o que provocaria "alterações no equilíbrio daqueles ecossistemas", além de ameaçar, em termos de proteção civil, a marginal da cidade.

Os trabalhos agora a concurso deverão estar concluídos até novembro de 2014 e preveem a construção de uma duna artificial, através da utilização de cilindros geossintéticos dispostos ao longo do contorno da cabeça da restinga. Estes serão colocados "tanto do lado do mar como do rio, preenchidos com areia removida [dragada] da barra e do canal de navegação do rio Cávado, e posteriormente cobertos também com areia".

"O objetivo da utilização destes elementos é aumentar o período de vida útil desta nova intervenção, sem introduzir uma estrutura permanente numa zona com elevada variabilidade morfológica", justificou ainda a Polis do Litoral Norte, responsável por várias ações de reabilitação costeira nos concelhos de Esposende, Viana do Castelo e Caminha.

Está também prevista a remoção e substituição das estruturas "degradadas", como vedações e paliçadas, ainda a revegetação com espécies autóctones, o ordenamento dos acessos à praia através da colocação de passadiços sobrelevados, além da colocação de painéis informativos dos valores naturais presentes.

PYJ // JGJ

Lusa/fim

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