Túnel ferroviário de Caíde preocupa Lousada, Refer diz que conservação é satisfatória

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Porto Canal / Agências

Lousada, 13 nov (Lusa) - O presidente da Câmara de Lousada disse estar preocupado com a segurança do túnel centenário de Caíde, na linha do Douro, mas fonte da Refer garante que a infraestrutura apresenta um "estado de conservação satisfatório".

"Nele têm sido realizadas intervenções de manutenção corrente, o que lhe garante um estado de conservação satisfatório, não oferecendo problemas à exploração ferroviária", lê-se numa nota da empresa enviada à agência Lusa.

A posição da Refer ocorre depois de o novo presidente da autarquia de Lousada, Pedro Machado, em declarações à Lusa, ter admitido estar preocupado com a segurança do túnel, sobretudo em matéria de proteção civil.

"Há poucos meses, no âmbito de uma reunião da comissão municipal de proteção civil, nós elencámos esse risco como sendo o maior do concelho", afirmou, frisando que a edilidade solicitou à Refer informações "sobre as medidas e os planos de segurança".

Pedro Machado frisou que pretende saber o que a empresa "está a pensar para minimizar os riscos".

"Estamos a aguardar indicações da Refer", referiu, acrescentando: "Há um plano de emergência ao nível concelhio, mas esta temática é muito especial. Não há plano municipal que possa acudir a uma tragédia dessas. Tem de ser a própria Refer a ter um plano específico".

Sobre esta matéria, a Refer comunicou hoje à Lusa que a empresa "dispõe de planos de segurança para a infraestrutura ferroviária nos quais, naturalmente, está incluído o Túnel de Caíde".

Na comunicação destaca-se ainda que "a Refer trabalha em estreita articulação com a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), sendo, inclusivamente, participante interveniente nos 'briefings' semanais daquele organismo".

A empresa acrescenta que, "para além desta estreita relação com o comando nacional, a Refer participa ativamente junto dos comandos distritais da ANPC".

O túnel de Caíde, em via única e com uma extensão de 1.087 metros, data de 1878, não havendo, segundo a Refer, "registo de qualquer acidente nesta obra de arte".

No entanto, para o presidente da Câmara de Lousada, a questão da segurança do túnel, sobretudo os acessos à boca da infraestrutura mantém-se no centro das preocupações.

"Os carros dos bombeiros não conseguem chegar lá. O acesso rodoviário fica a cerca de 100 metros da boca do túnel. É um dossiê que tem de ser trabalhado com urgência com a Refer", alertou o autarca.

A Refer anunciou, por outro lado, que a eletrificação da linha até ao Marco de Canaveses, calendarizada para 2014 e 2015, prevê a "beneficiação estrutural para o túnel de Caíde".

APM // JGJ

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