PSD critica "encenação" e diz que comunistas são "bastião" do Governo PS

PSD critica "encenação" e diz que comunistas são "bastião" do Governo PS
| Política
Porto Canal com Lusa

O deputado do PSD Pedro do Ó Ramos considerou hoje que o discurso "mais duro" do PCP no XX Congresso foi uma "encenação" e que na realidade os comunistas são "o grande bastião" do Governo PS.

"Este congresso trouxe um discurso relativamente duro aqui dentro mas a verdade é que o PCP é de facto o grande defensor, é o grande bastião do Governo, até mais do que o Bloco de Esquerda. Se aqui fala mais grosso a verdade é que no parlamento aprova praticamente tudo [das propostas do Governo]", disse Pedro do Ó Ramos.

O deputado e membro da Comissão Política do PSD integrou a delegação dos sociais-democratas ao encerramento do XX Congresso do PCP, saudando a eleição dos órgãos executivos e do secretário-geral comunista, Jerónimo de Sousa.

Quanto ao discurso político, o deputado considerou que "há alguma encenação" porque no parlamento o PCP "não se tem importado com o fraco crescimento económico".

"A verdade é que o PCP não se tem importado com o desinvestimento público que tem existido, não se tem importado com o fraco crescimento económico, não se importa que há escolas que fechem por causa de falta de dinheiro e que há hospitais que estão à mingua", acusou.

+ notícias: Política

PSD: Montenegro eleito novo presidente com 73% dos votos

O social-democrata Luís Montenegro foi hoje eleito 19.º presidente do PSD com 73% dos votos, vencendo as eleições diretas a Jorge Moreira de Silva, que alcançou apenas 27%, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.

Governo e PS reúnem-se em breve sobre medidas de crescimento económico

Lisboa, 06 mai (Lusa) - O porta-voz do PS afirmou hoje que haverá em breve uma reunião com o Governo sobre medidas para o crescimento, mas frisou desde já que os socialistas votarão contra o novo "imposto sobre os pensionistas".

Austeridade: programa de rescisões poderá conter medida inconstitucional - jurista

Redação, 06 mai (Lusa) - O especialista em direito laboral Tiago Cortes disse hoje à Lusa que a constitucionalidade da medida que prevê a proibição do trabalhador do Estado que rescinde por mútuo acordo voltar a trabalhar na função Pública poderá estar em causa.