Europeus de maratonas de canoagem em Prado a pensar nos Mundiais

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Porto Canal / Agências

Prado, 03 jun (Lusa) - O primeiro campeonato da Europa de maratonas, em canoagem, que decorre em Portugal, de sexta-feira a domingo em Prado, pretende atingir um "nível qualitativo" que permita candidatar Vila Verde a organizar um Campeonato do Mundo.

"Um dos objetivos da federação é garantir para Portugal a organização de eventos, com parceiros como a autarquia de Vila Verde, já que não vai haver financiamento público direto do Estado. O sucesso organizativo deste evento será decisivo para em breve podermos ter aqui um campeonato do Mundo", explicou à agência Lusa Mário Santos, presidente da Federação Portuguesa de Canoagem.

O dirigente considera que a Vila de Prado e o Rio Cávado "têm condições excelentes para receber este tipo de eventos" e recordou que "os resultados internacionais de Portugal, com pódios sucessivos, bem como a excelente imagem organizativa, também ajudam nas pretensões de conquistar a organização de eventos de top internacional".

O autarca António Vilela também revelou a "determinação" de Vila Verde em trazer para a vila de Prado a prova máxima das maratonas mundiais: "para estes europeus, foram investidos 300 mil euros na requalificação da zona ribeirinha do Cávado e 70 mil em termos logísticos".

Ruud Heijselaar, responsável internacional pelas maratonas, vê "muito potencial" em Prado e destaca também "as habituais organizações de excelência da federação portuguesa" para este desejo se concretizar no futuro.

Em termos competitivos, Portugal vai apresentar uma equipa de perto de 30 canoístas, entre os 400 de 20 países que competem de sexta-feira a domingo.

"Em algumas categorias, vamos lutar pelas medalhas, de acordo com resultados da equipa nos últimos anos. A maioria tem de lutar para os 10 primeiros, num campeonato que vai ser muito competitivo, pois a Europa é o continente que domina a canoagem mundial", explicou Mário Santos.

"Felizmente, os nossos canoístas têm-nos habituado a momentos de superação e espero que o possam fazer em casa", acrescentou o dirigente.

Mário Santos recordou ainda que a equipa competitiva alargada "apenas foi possível pelo facto de a prova ser em Portugal, pois, face aos cortes do Estado, para as provas internacionais estamos a ser forçados a cortes para, em alguns casos, cerca de metade, especialmente em juniores e sub-23".

RBA // NF.

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