Plano de Radares nas estradas portuguesas ainda vai a meio
Porto Canal (SYA)
O plano de radares que prevê a instalação de 50 cabines e cerca de 30 radares até ao final do ano ainda vai a meio, tendo sido só instaladas 25 cabines e apenas alguns dos radares se encontram em funcionamento, adianta o Jornal de Notícias com base na Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).
Até dezembro do ano corrente terão de estar 50 cabines instaladas por todo o país onde vão rodar cerca de 30 radares sem que os condutores saibam a sua localização na via. Metade já foi instalada, no entanto, algumas entidades dizem que fora do prazo previsto pelo Ministério da Administração Interna, que teria previsto a instalação de metade do plano até final de setembro.
Este sistema, SINCRO, consta em radares automáticos que comunicam instantaneamente com a ANSR e faz uma edição da contraordenação com a foto da matrícula e o certificado de qualidade do radar em que foi registado o excesso de velocidade, segundo Jorge Gomes, o Secretário de Estado da Administração Interna. O infrator vai apenas receber a carta em casa, o que significa uma facilidade maior em passar contraordenações.
O primeiro radar foi instalado a 6 de julho na A5 entre Lisboa e Cascais.
A GNR pronunciou-se negativamente acerca de dois dos 50 locais onde vão ser instalados os radares e também confirma que a instalação da primeira metade foi fora do prazo. No entanto, o porta-voz da ANSR, Pedro Silva, desmente esta situação, afirmando que a primeira metade da instalação dos radares deu-se nas datas previstas e que até ao final do ano estarão instaladas as 50, ou até mesmo antes, adianta o JN.
O sistema SINCRO vai custar 3,19 milhões de euros ao Estado.