Centeno considera "flagelo" congelamento de carreiras na função pública, mas mudanças só em 2018

| Política
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 25 out (Lusa) - O ministro das Finanças, Mário Centeno, considerou hoje "um flagelo" na gestão dos trabalhadores o congelamento das carreiras na Administração Pública, que o Governo apenas conta alterar em 2018.

Na audição conjunta de hoje no Parlamento entre as Comissões de Orçamento e do Trabalho, Mário Centeno disse que espera que no final do mês de outubro sejam conhecidos os primeiros resultados do grupo de trabalho que tem a missão de avaliar o emprego público e a precariedade entre trabalhadores de serviços públicos.

"Nesta primeira fase haverá uma delimitação do problema para poder passar à fase de reflexão sobre essa realidade", disse hoje Mário Centeno, acrescentando que esse trabalho servirá para "posterior definição de políticas adequadas".

Para Mário Centeno, um próxima passo na valorização dos funcionários públicos e na melhoria dos serviços tem que ver com a valorização das carreiras.

"Um passo seguinte que tem ser dado, e está calendarizado para 2018, é pensar naquilo que é o maior flagelo na gestão de recursos humanos da Administração Pública: o congelamento das carreiras", afirmou.

Já para 2017, o Governo mantém na proposta do Orçamento do Estado o congelamento das carreiras.

A deputada do Bloco de Esquerda Joana Mortágua estimou hoje em 170 os trabalhadores precários da Administração Pública, referindo nomeadamente os existentes nas escolas, e disse que um professor que entre hoje a dar aulas numa escola pública recebe o mesmo que um que já esteja há alguns anos, devido ao congelamento das carreiras.

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