Mudança de hora traz mais riscos do que benefícios para a saúde das pessoas

Mudança de hora traz mais riscos do que benefícios para a saúde das pessoas
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Porto Canal (SYA)

A alteração do horários, nomeadamente para o horário de inverno que irá ocorrer em breve, trás mais riscos do que benefícios devido à mudança brusca que exige, diz a Associação Portuguesa de Cronobiologia e Medicina do Sono.

O Presidente da Associação Portuguesa de Cronobiologia e Medicina do Sono, Miguel Meira Cruz, advertiu à Lusa para os riscos que a mudança de hora traz à saúde das pessoas, principalmente por estar tão próxima a mudança para horário de inverno que acontecerá na madrugada de dia 29 para dia 30 de outubro.

Esta mudança apresenta um impacto negativo na saúde e apesar de menor do que o que acontece em março, qualquer direção do atraso é prejudicial. O cérebro tem uma adaptação mais lenta do que a mudança súbita que existe.

Enquanto, teoricamente, uma hora a mais de sono podia promover o bem estar, isso aconteceria se as pessoas se deitassem ou levantassem mais tarde. Na prática, as atitudes não acompanham esta lógica. As pessoas matutinas são as que mais sofrem com a mudança horária pois têm menor flexibilidade à mudança e isso afeta o seu humor.

Miguel Meira Cruz, alerta que os sintomas resultante da mudança de hora refletem-se, maioritariamente, em alguns tipos de dores de cabeça. O especialista fala ainda de possíveis alterações no ritmo cardíaco, sendo que existe um maior risco de incidente cardíaco pelo aumento de tempo na escuridão.

Benjamim Franklin propôs esta alteração da hora para uma maior rentabilização da energia luminosa e consequente poupança de energia, no entanto, Miguel Cruz, diz achar tratar-se de mais um exemplo do predomínio dos interesses económico-financeiros em detrimento da promoção da saúde.

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