Câmara de Montalegre acaba com o papel nas reuniões e poupa 3.000 euros anuais

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Porto Canal / Agências

Montalegre, 05 nov (Lusa) -- A Câmara de Montalegre decidiu acabar com o papel nas reuniões do executivo poupando, assim, 3.000 euros anuais ao evitar a impressão de 50 mil documentos, avançou hoje à Lusa o presidente.

Orlando Alves referiu que, até ao final de 2014, quer implementar uma política de "desmaterialização administrativa" para poupar dinheiro e o abate de árvores.

Ao longo do ano, a autarquia imprime, só para as 24 reuniões do executivo, cerca de 50 mil documentos com as propostas a serem discutidas, mas a partir de agora os vereadores recebem a informação em formato digital.

Orlando Alves referiu que, contas feitas, a poupança anual é superior a 3.000 euros, dinheiro que vai ser canalizado para a área social onde há situações "deverás aflitivas".

E, acrescentou, "ao fim do ano dá muitas toneladas de papel, são muitas árvores que vamos poupar".

Abolindo o papel nas reuniões, salientou, a câmara imprime uma "maior eficácia e modernidade" aos serviços prestados, caracterizando-a como uma "aposta higiénica".

O próximo passo, segundo o autarca, é alargar esta medida à Assembleia Municipal composta por 51 deputados.

"A maior parte dos senhores deputados têm já instalados, em suas casas, um computador. Portanto, vai ser fácil canalizar informação, ficando uma réstia de incumprimento naqueles que ainda não têm abertura para este tipo de procedimentos", disse.

Esta medida, avançou, possibilita a contenção de custos, agiliza os processos de preparação das reuniões e permite uma maior celeridade processual.

"Estamos na era digital e temos que assumir posturas consequentes. Temos que começar a trabalhar sem papel e ao fim do ano vamos ter ganhos muito significativos", frisou.

Orlando Alves acredita que a abertura e adaptação dos funcionários a esta "nova realidade" será total.

SYF // JGJ

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