Cerca de 10 mil pessoas assinam petição a pedir comparticipação de novo medidor de glicose

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Porto Canal com Lusa

Lisboa, 10 out (Lusa) -- Perto de 10 mil pessoas assinaram até hoje uma petição pública online a pedir a comparticipação estatal do primeiro medidor de glicose que evita as picadas dos dedos que são rotina entre diabéticos.

O aparelho, lançado no mercado português há cerca de um mês, é constituído por um sensor redondo que mede 35 por 5 milímetros. Este sensor é instalado na parte posterior do braço e tem uma duração de 14 dias, medindo em permanência os níveis de glicose intersticial (líquido que fica entre as células do corpo e que se encontra nas camadas superficiais da pele).

O kit inicial do aparelho Freestyle Libre custa 169,90 euros e bem com um leitor e dois sensores, dando para cerca de um mês de utilização, já que os sensores têm duração de até 14 dias. Cada sensor custa depois 59,90 euros. Em média, o custo mensal por utilizador pode rondar os 120 euros.

A petição lançada online a pedir a comparticipação estatal destes medidores tinha até às 13:00 de hoje mais de 9.900 assinaturas.

Na petição não é indicado qual a percentagem de comparticipação solicitada, com os autores do texto a fazerem apenas uma descrição do aparelho e das suas vantagens.

Na altura da apresentação deste produto em Portugal, o laboratório que comercializa o Freestyle Libre disse esperar que esta tecnologia venha também a ser comparticipada pelo Estado e adiantou que foram feitas diligências junto das autoridades.

A Sociedade de Diabetologia considerou já o medidor como "a última revolução" no controlo da diabetes, contribuindo para "melhorar significativamente a vida dos doentes".

O medidor possibilita fazer várias leituras por dia e, além de dar ao doente o valor do momento, permite perceber o que se passou nos níveis de glicose nas últimas oito horas e também mostra a tendência de evolução para o futuro.

Está indicado para todos os diabéticos, mesmo para crianças a partir dos 4 anos, mas são os doentes com diabetes tipo 1 e com diabetes tipo 2 menos controlada e que fazem insulina quem mais pode beneficiar.

Em Portugal, cerca de um milhão de pessoas vive com diabetes e mais dois milhões têm risco elevado de a vir a desenvolver.

ARP // SO

Lusa/fim

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