A proposta para 2017, que propõe um aumento médio das remunerações salariais entre os 3% e os 4% e a subida do salário mínimo nacional para os 565 euros, foi aprovada esta quinta-feira pela UGT.

No documento constam as prioridades da política reivindicativa da estrutura sindical para o próximo ano. O Secretariado Nacional aprovou a proposta que foi hoje apresentada em conferência de imprensa. Os principais pontos referidos no documento, que vai servir de referência aos sindicatos da UGT, são a valorização dos salários, a atualização das pensões, o combate ao desemprego e a dinamização da contratação coletiva.

Carlos Silva,secretário-geral da UGT, apresentou na proposta do sindicato a possibilidade de prolongar, por mais um ano o "pagamento de subsídio de férias e de Natal em duodécimos" ,por opção dos trabalhadores do setor público ou privado. No que concerne ao SMN, a UGT propõe, a partir de janeiro de 2017, que este seja de 565 euros "num quadro de valorização progressiva", devendo atingir "o valor mínimo" de 600 euros até ao final da legislatura.

A UGT propõe ainda, um aumento para todas as pensões e a eliminação da contribuição extraordinária de solidariedade (CES). Outra questão posta em cima da mesa, é a eliminação da sobretaxa de IRS e a reposição do número de escalões além da atualização dos mesmos. O sindicato prevê ainda que o Indexante de Apoios Sociais (IAS), atualmente nos 419,22 euros desde 2010, atualize para os 440 euros, representando isto um aumento de 5%, como avança o JN.