Nuno: “Tivemos oportunidades para que o resultado fosse outro”
Porto Canal com fcporto.pt
Nuno Espírito Santo admite que, com a derrota em Leicester (1-0) e com um ponto conquistado ao final de duas jornadas do grupo G, se reduz “bastante” a margem de erro do FC Porto para conseguir o apuramento para os oitavos de final da Liga dos Campeões.
Numa análise à partida, o técnico considerou que na segunda parte os Dragões foram dominadores e estiveram perto daquilo que é pretendido, mas faltou a eficácia. Agora, é “imperioso” derrotar o Club Brugge na terceira jornada, na Bélgica.
A análise
“A segunda parte foi muito melhor em tudo. A equipa encontrou-se, foi o FC Porto que queremos, que teve posse de bola mas não conseguiu aproveitar as ocasiões para fazer o golo. Isso tem de ser melhorado, é eficácia. Tivemos oportunidades suficientes para que o resultado fosse outro. No sentido do que é o grupo, a margem de erro reduz-se bastante.”
Processo de crescimento
“O plano de jogo era este. A equipa tentou, na segunda parte esteve mais próxima da imagem que pretendíamos. Mas é tudo um processo de crescimento, falta a confiança necessária para uma vitória trazer outra e outra. Para conseguir pontos temos de ser uma equipa madura, capaz de dominar o jogo, porque esse é o FC Porto que queremos.”
Trabalho pela frente
“O resultado não cria duvidas, o convencimento é que não é absoluto. Os jogadores precisam de sentir que controlam a ideia de jogo e são eficazes. Isso é que é convicção absoluta. Agora temos trabalho, os jogadores identificam onde podemos melhorar. Vamos reagir a este resultado e tentar de forma sustentada ganhar jogos.”
Margem de erro
“Ficámos com uma margem de erro reduzida. Há 12 pontos para disputar, sem metas nem limite. No próximo jogo é imperioso ganhar.”
Penálti por marcar?
”Em relação ao lance não vi, os jogadores dizem que são objeto de falta. Tenho de ver para poder avaliar melhor.”
As substituições
“A ideia é tentar melhorar a produção da equipa. Os jogadores entraram bem e estou convencido de que temos opções e jogadores capazes de alterar o rumo do jogo, o que não aconteceu talvez por alguma falta de critério, precisão e sorte na ocasião do Corona.”