Burlão detido pela GNR de Viana do Castelo fica em prisão preventiva

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Porto Canal / Agências

Viana do Castelo, 01 nov (Lusa) - O Tribunal de Viana do Castelo colocou hoje em prisão preventiva o homem suspeito de 35 crimes de burla em todo o país realizadas com um esquema que envolvia o arrendamento de habitações para férias.

Segundo fonte ligada ao processo, o homem, detido pela GNR de Viana do Castelo, foi presente hoje a primeiro interrogatório judicial, tendo o tribunal decidido colocá-lo em prisão preventiva, pelo que foi levado para o Estabelecimento Prisional Regional de Braga.

A detenção do homem foi concretizada pelas 20:30 de quarta-feira, na ponte da A28 em Leixões, Matosinhos, estando este indiciado da prática de crimes de furto, burla e falsificação de documento.

A investigação estava em curso em Viana do Castelo, região em que terá cometido nas últimas semanas pelo menos três crimes de burla.

Na altura da detenção, o homem foi apanhado a conduzir uma viatura furtada na região do Porto no mês de agosto e tinha na sua posse, igualmente, diversos objetos sobre os quais não conseguiu explicar a origem.

"Apurou-se posteriormente que haviam sido furtados, na tarde desse mesmo dia, de uma residência sita em Belinho, Esposende", explicou a GNR.

O individuo terá consumado 35 crimes de burla em concelhos como Montemor-o-Novo, Castelo Branco, Leiria, Pombal, Abrantes, Rio Maior, Santa Maria da Feira, Porto, Povoa do Varzim, Esposende, Viana do Castelo e Ponte de Lima.

Contudo, sublinha a GNR, outras localidades e crimes podem estar ainda por confirmar.

A estratégia, acrescenta aquela força policial, era sempre idêntica e passava pela consulta de um sítio da internet para efetuar o arrendamento de habitações para férias.

"Utilizando sempre uma história de cobertura bem delineada, fazia-se passar por mandatário de um famoso advogado de Lisboa, pagando o correspondente arrendamento, sempre com cheques furtados, e consumava, 'à posteriori', o furto do recheio das casas de férias arrendadas", explicou a fonte.

O material furtado era depois colocado à venda na feira da Vandoma, no Porto.

Além do veículo furtado, a GNR recuperou cheques das vítimas, televisores, eletrodomésticos, amplificadores e aparelhagens de som, computadores portáteis, bicicletas, faqueiros em prata, quadros e móveis, entre outros objetos.

PYJ // JGJ

Lusa/fim

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