Muitos alunos conseguem aceder ao Ensino Superior na segunda tentativa, sem fazer melhorias de notas, este é o resultado de um levantamento realizado pela Direcão-Geral do Ensino Superior (DGES) a pedido do Diário Notícias . No caso dos cursos com médias mais altas, como Medicina e as Engenharias, com uma média cada vez mais alta.

Perto de um quarto dos 1517 alunos entraram na segunda tentativa no curso de Medicina.

Um total de 5268 alunos, entre os quase 43 mil que entraram nas universidades e nos politécnicos na primeira fase de acesso ao Ensino Superior, já tinham tentado sem sucesso a colocação no ano 2015-2016. Os 1938 alunos que conseguiram colocação à segunda tentativa, não precisaram de fazer melhorias de notas, como mostra um levantamento realizado pela DGES.

Foi na Saúde que mais alunos, que já tinham concorrido em 2016, conseguiram colocação este ano, mais precisamente 1068, embora apenas cerca de 200 tenham dispensado melhoria de notas. De acordo com os dados da DGES, das 1517 vagas preenchidas neste ano em Medicina, 354 foram ocupadas por estudantes que já tinham sido candidatos em 2015. Sendo que, estre estes houve uma dezena de candidatos que não precisaram de voltar a fazer exame para melhoria de nota, pois entraram com as mesmas médias queno ano anterior os tinham deixado à porta.

Também nas Ciências Empresariais, perto de metade dos 866 que entraram este ano, não tiveram de fazer novos exames.

Os cursos de Medicina perderam o estatuto de formações com as médias mais altas de acesso, quando comparada com três da área de Engenharia: Aeroespacial, Física e Tecnológica, todas com média de 18,53 valores no Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa, seguindo-se Engenharia e Gestão Industrial da Universidade do Porto, com 18,48 valores. O curso de medicina da Universidade do Porto que em 2015 estava com 18,67 valores, baixou no presente ano para quarto, ficando-se pelos 18,4 valores, nota dada pelo último colocado.