Vozes do CDS colocam em cima da mesa aproximação ao PS contra "radicalismos de esquerda"

Vozes do CDS colocam em cima da mesa aproximação ao PS contra "radicalismos de esquerda"
| Política
Porto Canal (AYF)

Pedro Borges Lemos, estreante na comissão política da concelhia de Lisboa do CDS, propõe e defende uma estratégia de aproximação do CDS ao PS, assumindo que o maior combate é sobretudo com o BE, não tendo, contudo, apoio total no partido.

Pedro Borges de Lemos defende uma estratégia de aproximação do CDS ao PS, não tendo contudo, apoio na direção do partido. Na carta que dirige publicamente a Assunção Cristas, como avança o Diário de Notícias, Pedro Borges de Lemos fala sobre os tempos que se impõe ao CDS como sendo de "pragmatismo" e que "desaconselham pudores ideológicos que impeçam diálogos construtivos com o PS, porque o que está em causa é a "ameaça iminente dos superiores interesses da nação pelas esquerdas radicais". O estreante na comissão política da concelhia de Lisboa, entende que o CDS "tem de perceber que os principais inimigos da nação são as esquerdas radicais que viabilizaram o atual Governo" e por isso "o seu combate é, sobretudo, com o BE, cada vez mais posicionado, com o PCP e com o seu braço armado, a CGTP". Por estas razões, "o CDS deve ter "a coragem de não fechar a porta a conversações com o PS", admite.

O desafio foi lançado antes da rentrée do PS e antes das declarações de Mortágua sobre o novo imposto, onde a deputada defendia estar na hora de "ir buscar dinheiro a quem está a acumular". Quando ouviu estas palavras, Borges Lemos ainda ficou mais convicto da necessidade de "salvar" o PS destes radicalismos. Apesar de reconhecer a dificuldade de aproximação dos partidos, no atual contexto político, frisa que é "um dever do CDS abrir essa porta...".

Pedro Borges de Lemos, apresenta vantagens em "propor ao PS um quadro que garanta estabilidade", pois, acredita que "liberta a nação de uma solução contranatura na qual grande parte do país não se revê; permite à nação ter estabilidade, criar confiança nos investidores e respirar com uma solução fiável e credível; abre caminho ao PS para, sem derrota, mudar a agulha para uma solução de grande coligação ao centro e não perder definitivamente a confiança do seu eleitorado".

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