Reformas estruturais: Guilherme Pinto diz que o balanço do Governo é "de triste figura"

Em relação ao facto de as reformas terem sido reconhecidas em Bruxelas, por exemplo pelo vice-presidente da Comissão Europeia, que defende que Portugal depois das reformas feitas está em condições de começar o alívio da austeridade, Guilherme Pinto, sublinha e lembra que "se de repente as taxas de juros subirem a nossa divida que cresceu brutalmente vai ficar muito mais aflitiva do que alguma vez foi (...) nós devíamos cerca de de 80% do PIB, estamos a dever hoje cerca de 140% do PIB e portanto basta que, e espero que (..) as coisas continuem a correr bem para o país todo".

Guilherme Pinto, frisou que "aquilo que mais é preciso por de pé" em Portugal "é o Programa das Novas Oportunidades", isto porque "uma boa parte dos desempregados esta numa idade em que não voltará ao mercado de trabalho com a actual formação". O presidente acredita que só assim é que esta faixa etária vai " poder sonhar com um regresso ao mercado de trabalho".

Para terminar, Guilherme Pinto ressalvou que o presidente actual, num outro país, já não seria primeiro-ministro, por ter sido "apanhado a faltar ao pagamento da segurança social".